26.6.06

Estado de sítio

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Tive a sensação, apesar de muita gente ter estado optimista, que existiram menos pessoas este ano a participar activamente na marcha. Sempre o mesmo problema todos os anos. A exposição, o problema de dar a cara de aparecer nos jornais, o reconhecimento involutário por quem passa por uma das artérias mais movimentadas da capital ou ainda a célebre frase eu não me reconheço nas pessoas nem no desfile da marcha. Nem vou rebater etses velhos argumentos, pq já tantas vezes o fiz. O que eu queria falar era sobre a incoerência das pessoas. Custa-me ver a mobilização das pessoas ao acabar um jogo de futebol e vir tudo para a rua dar largas á sua alegria e ao seu pseudo-nacionalismo, custa-me ver a tão falada mobilização de mulheres em torno duma bandeira humana e a tão pouca mobilização em torno de causas e direitos fundamentais como é a marcha do orgulho. Como é que as pessoas se revêem em jogadores que ganham ordenados milionários (ganham mais num mês que qualquer pessoa em 5 ou 10 anos), que practicamente não pagam impostos, que trabalham 10 anos e ficam a gozar dos rendimentos, que correm 90 mins atrás duma bola e viram heróis quando a empurram para o fundo da baliza e não se revêem nem apoiam o vizinho do lado que é gay, o familiar que é gay, o amigo que é gay e os jogadores de futebol que tb são gays, não se revêem nem apoiam aqueles que têm orgulho de andar todos os dias de cabeça levantada de se assumirem como são sem verem nada de errado nisso e enfrentam as consequencias sociais no seu dia-a-dia e aqueles que lutam nas associações por direitos iguais. Haja coerência!

MARCHA LGBT - PORTO

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20.6.06

Marcha/ Festa 24 de JUNHO

Não esquecer o momento ainda mais importante o Momento Político que é a participação na Marcha no mesmo dia que começa por volta das 15h no marquês do Pombal e acaba no Largo do Rossio.
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Debate

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Visto

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A Lula e a Baleia

Um filme leve, mordaz e interessante. Um filme que resulta da mistura do racionalismo dos filmes do Woddy Allen com uma versão do filme Kramer contra Kramer dos anos 80.
Quando é que no nosso desenvolvimento nos ensinaram a esconder as nossas emoções e nos ensinaram a reprimi-las? Quando é que achamos por bem que o racionalismo e o pragmatismo se deviam impor às emoções, ao que é mais genuíno, mais animal em nós.
Este filme realça isso, uma situação dolorosa para todas as personagens e de como estas procuram encontrar subterfugios para esconder raivas viscerais, esconder emoções escaldantes, disfarçar sofrimento, anular sentimentos. Pq somos todos civilizados e achamos que existe sempre uma explicação racional para as nossas acções e achamos que existe sempre "a" maneira correcta de fazer as coisas, nunca existe. De como toda esta racionalidade se transforma numa bolha frágil que está prestes a rebentar ao mínimo toque, rebentamento esse libertador dessas tais emoções contidas. Pq os sentimentos e as emoções não têm de ter explicação, têm de ser sentidos há sempre tendência para os controlar para não sairmos fora da nossa formatação, do nosso próprio controlo de nós mesmos. Este filme faz-me pensar nisto tudo e ainda com pontas de humor inteligente e uma boa banda sonora (Pink Floyd e afins).






12.6.06

DIVERSIDADE

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8.6.06

Nacionalismo Bacoco e Oportunista

Irrita-me este nacionalismo (bom na realidade eu deveria dizer irrita-me qualquer tipo de nacionalismo, quanto mais este que não tem sentido nem ponta por onde se pegue!) exacerbado e oportunista que emerge sempre em vésperas de competições internacionais futebolísticas (sim pq em mais nenhum tipo de evento desportivo ou sem ser desportivo se verifica este fenómeno, mesmo que o nosso país esteja representado). Eu comparo este fenómeno àquele de inverno dos pais natais trepadores da loja dos 300 e ambos enfeitam janelas, varandas, beirais, etc e ambos se podem comprar por truta e meia ao virar da esquina, é moda!
As cores da bandeira portuguesa vendem e não há empresa familiar ou multinacional que não a tenha e a venda ou que faça grandes campanhas publicitárias à volta e vale tudo até bandeiras humanizadas só de mulheres (ainda estou para compreender este fenómeno, quando as mulheres têm de lutar a pulso no dia a dia para terem papel activo nesta sociedade de repente deixam-se manipular para servir de adorno a uma iniciativa absolutamente desprovida de causa!) Ajudaro-nos iamos mais se nós mulheres nos unissemos em torno de outras causas mais politicamente construtivas e não sermos abajours desta malfadada iniciativa.

6.6.06

Gisberta

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